sexta-feira, 25 de junho de 2010

Brinquedo da criação


Brinquedo não se brinca se cria
Estiluma a fantasia... Coisas de criança não se têm muita lembrança
A infância e mágica, nostálgica é maravilhosa como é prazerosa
Na adolescência é auto-afirmação sem nenhuma opinião
Com um “brinquedo” na mão se sente o maioral
Sem moral dos pais, da família o que te fez conhecer a vida
Te ensinam, te educão, dá o amor que você transforma em dor
E complicada essa jornada, sem hora e data marcada, pra ver como ele acaba
Mas como ela sempre continua, em uma direção qualquer
Quando colocamos o pé, temos fé, que seja esse nosso caminho
Pressentimos o que poderá acontecer, com quem queremos o nosso bem maior
Protegemos com o que pudemos, damos o que não temos
Sentimos desprezo, por não ser reconhecido, pelo nosso carinho retribuído
Ai começamos há pensar que tempos atrás, éramos nós que desprezávamos Eles
Mas que Eles mesmos assim nos ajudavam, com o que fosse, sentíamos humilhação
Que no final, só era a proteção
Começamos então a criar e a pensar finalmente, que temos uma base familiar, que sempre poderá nos auxiliar
Digo e repito, com o hábito do Juiz de vida:
A base e onde podemos fraquejar sempre haverá alguém pra nos levantar

Paola Hartfiel.

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